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Iniciativa é promovida pela ABORL-CCF, com apoio da Representação no Brasil da UNESCO 

Foto: Cidiana Pellegrin

Na sexta-feira (29), uma equipe de médicos otorrinolaringologistas da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) esteve em Brasília para dar início ao projeto Caravana da Saúde, que tem como objetivo capacitar professores para reconhecer sinais de problemas de saúde nas crianças e orientar as famílias. O primeiro encontro contou com a participação de professores de diversas escolas.

A iniciativa, intitulada Caravana Científico-Social, é promovida pela ABORL-CCF, com apoio da Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), e surgiu pensando nas crianças em idade escolar que, frequentemente, passam por problemas de fala, audição, respiração e sono. Para reduzir os impactos negativos dessas situações no desenvolvimento infantil, os professores receberam capacitação gratuita.

“Queremos contribuir para o desenvolvimento infantil, capacitando professores para estarem atentos aos sinais nas crianças. Assim, eles poderão contribuir para que as famílias também tenham conhecimento do que se passa com os estudantes na escola”, informou o presidente da associação, Renato Roithmann. 

Além do Distrito Federal, ao longo do ano, a qualificação será realizada em mais capitais, como Goiânia, Rio de Janeiro, Porto Alegre, entre outras que estão na programação. Até o final de 2022, a expectativa é de que mais mil professores sejam capacitados. 

Segundo o presidente da ABORL-CCF, o aprendizado e o desenvolvimento global da criança são afetados significativamente quando há alterações de respiração, da audição, da linguagem e do sono. Mas todas essas consequências podem ser evitadas – ou mesmo revertidas – se tratadas a tempo. Por isso, ele ressalta o quanto os professores podem ajudar nesse processo, reconhecendo sinais e chamando a atenção das famílias para que procurem o médico otorrinolaringologista.

O secretário de alfabetização do Ministério da Educação (MEC), Carlos Nadalin, esteve presente e avaliou a iniciativa como muito valiosa para as crianças, seus núcleos familiares e professores, que passam a maior parte do dia com as crianças.

“Uma experiência muito valiosa, que vai ao encontro do que nós acreditamos nas políticas públicas de educação. São áreas transversais que dialogam com programas de educação para as escolas e famílias. É importante que as crianças tenham um acompanhamento da saúde, para que elas possam, também, ter um bom desempenho na educação.”

Entre as temáticas abordadas, os médicos otorrinolaringologistas orientaram os profissionais sobre os sintomas comuns em crianças com problemas na audição, como falar gritando, falta de atenção durante as aulas, principalmente quando estão sentadas mais longe, pedido de repetição constante do que os professores e os colegas estão falando, distração frequente, problemas de fala, entre outras.

“A detecção e o tratamento precoce de alterações auditivas garantem à criança o desenvolvimento social, da expressão da linguagem, além de uma melhor compreensão”, esclarece Dr. Gustavo Subtil Magalhães Freire, presidente da Associação de Otorrinolaringologia do Distrito Federal, parceira da ação. 

Emanuela Flores Lemos é professora da rede pública de ensino do Distrito Federal e disse que achou o evento maravilhoso. “Saber mais sobre a saúde dos nossos alunos é importante e muito rico, pois podemos contribuir ainda mais para o desenvolvimento da criança. Agora eu posso ter o médico como um parceiro nesta caminhada de cuidar das crianças. É fundamental saber como informar as famílias sobre o que acontece com seus filhos na escola”.

A próxima edição será em Goiânia, no dia 12 de maio.

 

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