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Orgulhoso da conquista, o médico defende as grandes bandeiras da otorrino: a audição, a voz, o equilíbrio e a respiração

A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) está extremamente feliz pela conquista do médico da área Jair de Carvalho e Castro, que, recentemente, tornou-se membro titular da Academia Nacional de Medicina. A Academia é composta por 100 membros, distribuídos entre as áreas de cirurgia, medicina e ciências aplicadas.

Fizemos uma entrevista com ele para parabenizá-lo e entender como funciona o processo de escolha. Acompanhe!

Dr. Jair, como é feito o processo de escolha?

O processo de escolha de um médico para se tornar membro titular da ANM é composto por diferentes etapas. Primeiro, a inscrição, feita na sede da Academia, com no mínimo 15 anos de exercício da profissão, apresentação de um memorial contando a história da vida pessoal, profissional e acadêmica, e currículo do candidato.

O memorial e o currículo são submetidos a uma comissão, composta por três acadêmicos, para a avaliação. Essa comissão é quem dá o parecer, aprovando ou não os trabalhos. O presidente da Academia e da área de abrangência convoca a sessão de cirurgia para apreciar os trabalhos e votar o parecer. Sendo aprovado, o processo segue para o plenário.

Após a eleição, o candidato vitorioso tem até 60 dias para fazer a posse solene no salão nobre e tem o discurso do presidente, do acadêmico escolhido pelo nível acadêmico. Na minha eleição, foram 89 acadêmicos votantes.

Quais são os objetivos da Academia Nacional de Medicina?

A ANM é a mais antiga instituição de ciência do país, e tem como função atuar ativamente no progresso da Medicina e suporte ao Ministério da Saúde como órgão consultivo.

Como o senhor se sente sendo eleito?

Ser eleito pelo plenário da ANM, após todos os ritos, é a maior honra que um médico pode receber. Até hoje, com quase 200 anos de existência da Academia, o último médico eleito foi em 1991 e, há quase 20 anos, a casa ficou sem um representante da especialidade de cirurgia. Os acadêmicos que me antecederam – e que eu carrego grande prestígio – foram:

  • Hilário de Gouveia – 1899
  • João Marinho de Azevedo – 1921
  • Raul David de Sanson – 1925
  • José Kós – 1947
  • Ermiro Estevan de Lima – 1963
  • Helio Hungria – 1977
  • Pedro Estevan de Lima – 1991

Desde 30 de junho de 1829, somente sete otorrinos tiveram assento na bancada acadêmica. Estou muito orgulhoso e honrado por representar a profissão! A ANM é uma casa que preza e valoriza a tradição e sua história, que tem um olhar para o presente e projetos fundamentais para o futuro.

O que a comunidade otorrinolaringológica pode esperar?

Podemos mostrar nosso trabalho e defender as grandes bandeiras da otorrino: a audição, a voz, o equilíbrio e a respiração. Além disso, mostrar a importância da especialidade, e como ela cresceu nesses 30 anos.

Quero promover conferências e seminários e poderei trazer especialistas de cada área, para, juntos, mostrar o valor e a importância da especialidade.

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