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Assim como em qualquer espécie de cooperativa, a divisão igualitária de benefícios e obrigações se faz presente, sendo premissa básica das cooperativas médicas.

Embora ainda não sejam tão fortes quanto poderiam – e até projetam ser, dadas as possibilidades oferecidas aos seus associados -, o futuro para elas parece ser promissor. 

E essa é a sensação que nos transmitiu o Dr. Andre Alencar, que muito generosamente, nos concedeu uma entrevista bastante esclarecedora sobre sua perspectiva para o segmento nos próximos anos.

Se você deseja conhecer um pouco mais sobre esse olhar para o futuro da cooperativa médica, não deixe de acompanhar nosso artigo na íntegra.

A pandemia e o cooperativismo médico

O primeiro ponto abordado em nosso bate-papo foi o possível impacto que a pandemia causou no setor. Sobre isso, Dr. Andre foi bastante enfático ao nos recordar que, do ponto de vista financeiro, as cooperativas se demonstraram uma excelente alternativa para os profissionais, mais do que foram afetadas negativamente.

Diferentemente de outros setores, a retomada tem sido bastante tranquila, graças inclusive à própria estrutura e forma de atuação das cooperativas, que ajudaram a blindar, dentro do possível, os médicos cooperados.

A verticalização dos planos de saúde

Visto como uma ameaça bem maior ao crescimento do cooperativismo, está o fenômeno de verticalização dos profissionais dentro dos planos de saúde. Conforme nos elucidou o Dr., o que tem acontecido na prática é que muitos desses operadores cooptam os profissionais para atuarem quase que de forma exclusiva, atendendo demandas por horas de trabalho.

Inclusive, frente à crise financeira que boa parte deste segmento vem enfrentando, como o já notório caso da Unimed, sexta maior operadora de planos de assistência médica do país em número de beneficiários.

Dr. Andre alerta que esse tipo de prática não condiz com a realidade dos profissionais, que ficam alocados por grande parte do tempo, sendo remunerados de forma inadequada.

E o que esperar do futuro?

Aliás, a remuneração segue sendo uma das principais pautas em voga no horizonte do cooperativismo médico.

Segundo o Dr. Andre, em breve mudanças positivas poderão ser sentidas nesse aspecto, uma vez que, depois de bastante luta, os percentuais repassados entre os profissionais dentro das cooperativas vão crescer.

Dessa maneira, fica um atrativo para que novos profissionais participem e passem a integrar as cooperativas, que tendem a se fortalecer ainda mais, conforme cresce a quantidade de associados. Claro, mais do que usufruir de benefícios, dessa maneira a luta por condições cada vez melhores se torna possível e viável.

Inclusive, como parte desse objetivo de tornar cada vez mais fortes esses grupos, é necessário que eles sejam de conhecimento do seu público-alvo. Por isso, para o mês de novembro, já está garantida a exposição do tema em um painel durante o 52º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia & Cirurgia Cérvico Facial – cuja cobertura você acompanhará aqui, no Portal.

Acompanhe as próximas notícias no VOX Otorrino e envie as suas sugestões de pauta para comunicaçao1@aborlccf.org.br.

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