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Regulamentado por Lei desde 2018, como anda a implementação e o uso do PEP?

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é uma ferramenta importante que ajuda a melhorar a qualidade da assistência médica e a gestão dos consultórios. No entanto, ainda não é uma realidade absoluta em todos os consultórios, incluindo especialidades clínicas como a otorrinolaringologia. 

A adoção deste tipo de tecnologia proporciona uma série de inovações, pensando sempre em eficiência, praticidade e eficácia. Por exemplo, o uso de assistentes virtuais de voz poderia ser implementado em situações como cirurgias, onde o cirurgião narraria o andamento de todo o processo, por completo, para que esse histórico fosse prontamente adicionado ao PEP do paciente. Desta forma, haveria menor possibilidade de equívocos, além de economia no tempo gasto pelo profissional para este processo.

Neste contexto, conversamos com o Dr. Bruno Rossini sobre a implementação do PEP e seu futuro no Brasil. Ele acredita que, com a cooperação das autoridades da Saúde e a integração de sistemas, o PEP será uma ferramenta indispensável, em um futuro breve. Além disso, ele também aponta possíveis ajustes no sistema que o tornarão ainda mais eficiente.

Dr., o PEP está regulamentado há pouco mais de 4 anos no Brasil, mas ainda não é uma realidade absoluta em todos os consultórios. Falando sobre a otorrinolaringologia em especial: O senhor sente se há alguma diferença na adoção desta ferramenta, em relação a outras especialidades clínicas?

Não. Ele é perfeitamente cabível em todos os consultórios médicos que têm uma mínima estrutura.

Em sua opinião, o que o Dr. acha que poderia ser feito, especialmente pelas autoridades da Saúde nacional, para agilizar a completa adoção do PEP?

O ideal seria que todos os sistemas tivessem uma linguagem única, que pudessem se integrar e que as informações mais importantes dos pacientes pudessem ser acessadas por todos. Inclusive o histórico dos hospitais públicos e privados.

Uma eventual evolução do sistema de PEP depende, antes de mais nada, de sua completa implementação, algo que ainda não atingimos. Levando em consideração como esta ferramenta é hoje, quais pontos o Dr. acredita que podem sofrer ajustes, e que tipos de ajustes seriam esses?

O ideal é ter um prontuário que, além das informações médicas e controle financeiro do consultório, seja acoplado ao sistema de marketing, de forma a aumentar a finalização do paciente.

Após tudo o que já foi feito, a forma como tem sido tratado e muito do que se pensa ao seu futuro, qual seria um prognóstico do Dr. acerca do futuro breve do PEP no Brasil?

Já existem vários sistemas de prontuário eletrônico do paciente disponíveis. Alguns mais baratos e outros super caros e complexos. Em um futuro em breve, ninguém mais conseguirá trabalhar sem estar com o consultório informatizado.

O Dr. mantém a mesma visão sobre a PEP que tinha antes de 2018, quando ela passou a vigorar legalmente?

Sim.

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